Deus Cornífero
O Deus Cornífero é de uma religião muito antes da religião do cristianismo, quando o cristianismo foi criado começou a grande "GUERRA" entre pagãos e cristãos, sobre seus Deuses.O cristianismo adotou que a pessoa que adorasse os outros Deuses, estaria adorando ao Satã, foi onde muitos confundem o Deus Cornífero com o Diabo ou Satã, mas na verdade ele não é, pois já era adorado muito antes do próprio cristianismo.
O Deus Cornífero para os bruxos e wiccanos, é o Companheiro e Filho da Deusa Mãe. Está é a visão dos Wiccanos. Segundo os mitos pagãos o Deus nasceu da Deusa, e quando cresce se apaixona por ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e na chegada do inverno o Deus morre e renasce quando ela dá a luz.
Este mito contém em si os próprios ciclos da natureza, onde no verão o Deus que representa o Sol é forte e vigoroso, quando a outono chega ele envelhece e começa a se tornar mais fraco e envelhece, morre no inverno e renasce na primavera e assim fica o clico sem fim.
A mais antiga imagem conhecida do Deus Cornífero é aquela do Deus com chifres de cervo ou alce, o Senhor das Florestas. Com o passar do tempo, à medida que a humanidade se tornava sedentária, passando da fase coletora para o desenvolvimento de uma agricultura e a domesticação de animais, surgem as imagens do Deus com chifres de touro e de bode. Em todo caso, todas essas imagens o representam como o Deus portador da renovação e da virilidade. O Deus em seu único aspecto celeste representa o Sol – representando o pilar masculino, porém seus principais atributos, que o concretizam como o Deus na Wicca, são esses citados.
Com o surgimento da agricultura, o Deus torna-se associado às culturas agrícolas, como o Senhor das Colheitas, que se oferece em sacrifício para que a humanidade possa sobreviver. A origem dos ritos da comunhão é muito antiga, quando o povo consumia a natureza divina transformada em pão e vinho, unindo-se ao seu espírito. Esses ritos estavam intimamente ligados aos mistérios da transformação e reencarnação, e eram retratados nos ciclos do reino vegetal e no mito da Roda do Ano.